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Resenha: Amante Finalmente - Irmandade da Adaga Negra, Livro 11 - J. R. Ward

Resenha: Amante Finalmente - Irmandade da Adaga Negra, Livro 11 - J. R. Ward
Classificação: 5/5 ♥ Favorito 
Sinopse - Amante Finalmente - Irmandade da Adaga Negra, Livro 11 - J. R. Ward
Qhuinn está acostumado à solidão. Repudiado por sua linhagem e evitado pela aristocracia, ele finalmente encontrou uma identidade como um dos lutadores mais brutais na guerra contra a Sociedade Redutora. Mas sua vida não está completa. Mesmo que a perspectiva de ter uma família esteja ao seu alcance, ele está vazio por dentro, com o coração entregue a outra pessoa... Blay, depois de anos de amor não correspondido, acredita já ter superado Qhuinn. E já era hora: o homem parece ter encontrado o seu par ideal em uma fêmea Escolhida, e eles terão um filho, exatamente como Qhuinn sempre quis. O destino parece ter levado a vida desses vampiros soldados em direções diferentes... Mas a batalha pela liderança da raça se intensifica, e os novos jogadores na cena de Caldwell estão criando um perigo mortal para a Irmandade. Qhuinn finalmente descobre a verdadeira definição de coragem, e os dois corações que estão destinados a ficar juntos... finalmente se tornam um.

''Maldição, não morreria como um covarde. Não mergulharia no chão, nada de frases patéticas implorando para que Deus o salvasse. Ao Diabo com isso. Enfrentaria a morte com as pressas expostas, o corpo preparado e o coração acelerado não de medo, mas com uma tremenda descarga de ...
 - Morte, vá se foder!''

Nem sei por onde começar essa resenha! Sou uma fã da Autora J. R. Ward e eu estava esperando esse livro em especial com muita curiosidade. No livro número 11 da Série A Irmandade da Adaga Negra - Amante Finalmente, nossa autora resolve abordar o amor de um dos casais mais polêmicos da saga. Qhuinn e Blay finalmente ganham seu livro para viver e superar seus dramas. Um romance homossexual, uma abordagem linda e sensível feita pela autora ressaltando que não importa como você é ou os ''defeitos'' que tem, todos devem ser amados e amar.
'' Mesmo não estando apaixonados um pelo outro, ele era exatamente o pai que queria que seu filho tivesse. Desde que tomara a decisão de participar do mundo real, ela aprendera o quanto a vida podia ser dura, como os outros podiam conspirar contra você e como, ás vezes, a força baseada em seus princípios era a única coisa que o fazia atravessar a noite.
Qhuinn dispunha desse último aos montes. (...)
A Cor dos seus olhos não importava.''

O mais legal de acompanhar essas 679 páginas é ver que a história desses dois começou bem antes lá no começo da série quando eram uns meninos ainda e nem tinham passado pela transformação. E nesse longo e gostoso livro ver a diferença neles, como eles cresceram, aprenderam e mudaram ao decorrer da série. Qhuinn começou a história sendo um menino revoltado, mas divertido, que via na amizade uma caminho para esquecer os preconceitos que  sofria pela sociedade e principalmente pela sua família. Depois da transformação jogou suas frustrações em cima de sexo - tudo que andava e respirava, como diz Blay. Mas nesse livro encontramos um Qhuinn amadurecido - Um homem finalmente. 

Algumas pessoas podem discordar de mim, mas achei que Qhuinn foi a grande estrela desse livro. Mesmo o livro sendo para o casal, o moreno de olhos verde e azul roubou a cena. Blay continuava o mesmo fofo, cavaleiro e lindo personagem de sempre. Sempre gostei da bondade e gentileza que esse personagem ruivinho representava.  Então repito o grande astro foi nossoQhuinn que lutou a história toda para superar a falta de amor que sofreu em sua família. O menino sempre só quis ser amado. Ser aceito. Sua família o rejeitava por ter olhos diferentes. Seu pai o rejeitou tirando seu nome da família e o expulsando de casa. Foi espancado e quase morto por isso. Foi na Irmandade que nosso menino encontrou amor e um lar! Lindo demais o livro!
''No instante em que começou a cantar, começou a chorar. (...)
Por toda a sua vida ele quis pertencer. Ser aceito. Estar entre tantos que eram respeitados. Ele o desejou com tanta avidez que a privação de toda e qualquer união quase matara - e ele só sobrevivera ao se revoltar contra a autoridade, os costumes, as normas.''

Vamos falar do romance! Achei o romance muito bonito, em algumas partes me peguei suspirando e me emocionando em como aqueles dois podiam ser tãoooooo românticos.  
Li algumas resenhas dizendo que acharam que a Ward se aguentou nas cenas de sexo, eu não achei. Achei que ela mostrou TUDO! Foi totalmente hot e sem pudor as cenas, sem deixar de ter bom gosto e sem vulgaridades. Aprovei! 

Outros fatores que roubaram a cena foram as histórias paralelas. A nossa super inteligente diva J. R. Ward já emplacou nesse livro a introdução para os próximos quatro livros da saga. Me deixando muitooooooo curiosa.
As histórias paralelas que me deixaram com água na boca foram:
Assail e Sola: Gente o que é esses dois!!? De cara já digo que são meus novos queridinhos. Assail é o novo chefão do tráfico - ele ficou no lugar do nosso Rehvenge - mas o cara é tudo de bom! Todo aquele perfil fodalhoso que tanto amamos. Já deu de ver que a autora tem muito carinho por esse novo casal, pois quando apareciam roubavam a cena totalmente. A nossa Sola ou Marissol vive com a sua vó Brasileira - amei a homenagem da autora para nós - e ela faz uns trabalhinhos que não são politicamente corretos. E meu Deus amado o que aconteceu no final com ela está me deixando louca para ler o próximo volume.  

''Naquele ponto tudo escorregou para o Português, as falas de sílabas destacadas se sobrepondo, todo tipo de ''não estou namorando ninguém'' misturado a '' por que você não se casa. (...) 
...ela não consegui ver o homem sendo agradável e gentil só porque uma senhora de idade Brasileira abrira a maldita porta.''

'' Palavras foram trocadas, e ele sorriu um pouco na escuridão. Havia muito amor entre elas; muito aborrecimento também.''

'' - Você...  representa problemas.
 - E quem diz isso é a mulher que anda sempre armada.''  
Outros destaques foram Xcor e Layla, não teve com não sofrer com a escolhida e não teve como não gostar de Xcor - sim! Ele é a definição de anti-herói, sim! Ele tentou matar nosso Rei! Sim! Ele é do time dos mauzinhos! Mas ele teve cenas tão bonitas nesse livro que não tem como não torcer por ele e o romance com a escolhida Layla!

Nosso Rei e Rainha não apareceram tanto quanto eu gostaria, mas já deu de ter um gostinho do que vai ser os dramas do próximo livro - O Rei - Beth nossa rainha quer um filho e Whath não quer, ele não quer botar a vida de sua amada em risco com  uma gravidez. Por outro lado parece que teremos conflitos de poder envolvendo tentar tirar ele do trono e uma filho de raça pura, sendo que Beth é uma mestiça. Então será que para manter o trono o rei terá que ter um filho ''puro'' com outra mulher? Sendo que o maior desejo da Rainha é ter um filho? Próximas emoções minha gente! Pirando aqui já! E tenho certeza que teremos um cio no próximo livro! 


'' Havia algo a respeito das pessoas que cresciam juntas, aquelas com quem você partilha a infância, as pessoas das quais você não se lembra de um tempo em que não conhecia. Ainda que o passado fosse somente complicação. conforme envelhece você apenas se sente contente pelos filhos da puta ainda habitarem o seu planeta.''

Então meu povo! Eu indico esse livro da Irmandade como todos os outros demais. Nenhuma surpresa que sou uma fã da autora. Ninguém lê onze livros grossos de uma grande série porque não gosta! Eu amo! E mais uma enorme torcida de pessoas também amam!
Indico essa obra em particular para quem gosta de se apaixonar, para quem não tem preconceitos, para quem como nosso grande protagonista quer ser amado acima de tudo e que cada pessoa é perfeita dentro das suas imperfeições. Aquilo que faz de nós o que somos. Aquilo que nos definem. Que nos fazem únicos e... Perfeitos!

''- Sair do armário? Por que acha que sou gay?
  - Você transa com homens! O que acha que isso significa, porra?''

'' Eu te amo. Você é perfeito do jeito que é. Sempre.''

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